Sem Categoria

Sem Categoria

Companhias desenvolvem soluções em um mundo mais digitalizado

Estimativas conservadoras projetam um mercado potencial de US$ 68 trilhões em 2030 A transição de uma economia baseada no mundo físico para um mundo cada vez mais digital está em curso com a tokenização dos ativos. Carolina Capitani, vice-presidente de estratégia da empresa de inovação ilegra, diz que estimativas conservadoras projetam um mercado potencial de US$ 68 trilhões em 2030, o equivalente a 10% do PIB global. “A tokenização vai ampliar o acesso a investimentos, pois com menores frações, mais pessoas podem participar”, afirma. No Brasil, a Associação Brasileira das Empresas Tokenizadoras de Ativos e Blockchain (ABToken) já reúne mais de 30 associados entre empresas de blockchain, fintechs, gestoras de ativos financeiros e o Bradesco, como apoiador. “Temos caso de uso de tokenização de precatórios, créditos de carbono, obras de arte, cédulas de crédito bancário, duplicatas, debêntures e utilities tokens de benefícios para o mercado corporativo e clubes de futebol”, elenca Regina Pedroso, diretora-executiva da ABToken. Ailtom Nascimento, vice-presidente executivo do Grupo Stefanini, cita o potencial de revolução no mercado de crédito, que poderá aceitar como garantias frações (token) de ativos físicos, como uma casa. “A economia tokenizada requer uma infraestrutura especial de blockchain, o que dá segurança, pois é uma estrutura rastreável e tem um código que não pode ser quebrado”, explica Nascimento. Gustavo Concon, CTO da CI&T, diz que a economia tokenizada vai ampliar a participação da sociedade. Obras de arte e o agro têm benefícios com a tecnologia. “A CI&T participa com a Microsoft de um piloto no Bradesco sobre como se fazem a custódia e as transações” diz Concon. A IBM estruturou um conjunto de hardware e software especialmente dedicado para a custódia de ativos digitais. Lívio Souza, especialista em modernização de sistemas da IBM, diz que no mundo corporativo, com milhares de ativos digitais, são necessários uma infraestrutura segura e um cofre digital para armazenamento dos tokens. Marcelo Christianini, vice-presidente de tecnologia e cloud da Oracle América Latina, afirma que as dificuldades de segurança e escalabilidade dos sistemas de registro distribuídos podem ser sanadas com a nuvem. “Precisamos nos proteger porque a economia tokenizada também desperta o interesse dos hackers, que querem provisionar infraestrutura para mineração bitcoin”, diz. Leonardo Linares, vice-presidente sênior de soluções da Mastercard Brasil, informa que a empresa traz ao Brasil a experiência na criação moedas digitais de países como Inglaterra e Austrália. “Temos cartões atrelados a criptos tradicionais e uma solução de multitoken network, pois a interoperabilidade será fundamental”, ressalta Linares. A tokenização traz novos modelos de provedores de serviços. Lançada em 2022, a BEE4 é uma plataforma que dá acesso ao mercado de ações para empresas com faturamento entre R$ 10 milhões e R$ 300 milhões por ano. “Elas têm alto potencial, mas não podem arcar com os custos para ter ações na B3. Na BEE4, as ações são convertidas em tokens de cerca de R$ 10, alcançando mais investidores de varejo”, explica a CEO, Patricia Stille. Já a Infratoken oferece uma infraestrutura que conecta os sistemas legados (antigos) com sistemas em blockchain. Caroline Nunes, chefe de produto da Infratoken, diz que o desafio é que os legados são de tecnologia Web 2 (baseada em entidades centralizadas), enquanto a economia tokenizada é suportada na Web 3, cuja premissa é a descentralização da propriedade. “Há mudanças de conceito e de paradigma. A Web2 tem maior velocidade de transação, mas, em contrapartida, não tem a segurança e a transparência da Web3. A Infratoken pega o melhor dos dois mundos”, explica. A desmaterialização do dinheiro físico também é desafio para as transportadoras de valores. Roberto Martins, presidente da Brink’s, diz que, após a pandemia e com o surgimento do Pix, o meio circulante no Brasil hoje é menor do que no período pré-pandemia. “Trata-se de uma preocupação diária. Estamos diversificando para logística e ativos financeiros tokenizáveis, como ouro e obras de arte”, afirma. “A redução do dinheiro ocorre, mas não de forma abrupta, porque há muita desigualdade no país. Estamos trazendo outras soluções, como um bunker cripto fora da rede para instituições financeiras”, diz Gil Hipólito, diretor de inovação da Prosegur.

Sem Categoria

Associação Brasileira de Empresas Tokenizadoras se Reúne com Autoridades em Porto Alegre para Viabilizar a Tokenização Imobiliária no Estado

Associação Brasileira de Empresas Tokenizadoras se reúne com autoridades em Porto Alegre para viabilizar a Tokenização Imobiliária no Estado . A Diretora Executiva da ABToken – Associação Brasileira das Empresas Tokenizadoras de Ativos e Blockchain , Regina Pedroso esteve presente no South Summit e aproveitou para se reunir com autoridade locais , o registrador de imóveis Lamana Paiva e Dr Leandro Pamplona , Coordenador do Grupo de Estudos da OAB RS . O tema tratado durante a reunião é de interesse público no que se refere a adequação e transformação digital dos Cartórios e conexão com a tecnologia Blockchain e acompanhamento dos trabalhos do DREX , moeda digital que promete acelerar novos negócios e serviços . Outro assunto relevante tratado foi a necessidade de adequação legal e normativa dos Cartórios para que seja viabilizado o registro de tokens na matrícula ofertando segurança as transações que envolvam Tokenização de ativos imobiliários . Pela ABToken foi ressaltado a necessidade de alteração legal e normativa com urgência e mobilização de autoridades públicas pois se trata de um mercado que pode movimentar bilhões nos próximos anos . Pelo Dr Leandro Plamplona foi destacado o papel importante da OAB no Estado RS no que se refere ao fomento do uso de novas tecnologias e promoção se segurança jurídica a todos envolvidos . Pelo Dr Lamana Paiva foi manifestado apoio aos iniciativas tecnológicas e de fomento do uso do Blockchain, lembrando da importância do papel do registro de imóveis no que se refere a segurança e publicidades de atos negociais envolvendo imóveis inclusive na versão digital . De comum acordo é conclusão deste encontro que proposta de normas serão elaboradas e encaminhadas as autoridades sob liderança da Dr Lamana com apoio do institucional da ABToken. Saiba mais em: https://www.linkedin.com/posts/regina-pedroso-991a3b33_a-abtoken-est%C3%A1-compromissada-em-atuar-na-activity-7178843943227322368-3VIr/?originalSubdomain=pt

Sem Categoria

Ativos verdes e sustentabilidade impulsionam tokenização no Brasil

A moeda digital brasileira Drex representa um grande impulsionador do mercado, tendo trazido, desde o ano passado, uma nova dinâmica e acelerado modelos de negócios dentro do ecossistema que utiliza tokenização. A avaliação foi feita por Regina Pedroso, diretora-executiva da ABToken, Associação Brasileira de Empresas Tokenizadoras e Blockchain e CEO da Iusto, ao participar do painel “Tokenização de ativos traz possibilidades para além do mercado financeiro”, no Febraban Tech 2024, maior evento de tecnologia bancária da América Latina. Mas há desafios a serem vencidos — e o primeiro deles é regulatório, para que as empresas possam operar com segurança jurídica. “Estamos em um momento de construção de novas normas e legislação, então, o regulador, o Banco Central, já fez uma primeira consulta pública no início deste ano e, no segundo semestre, promete convocar o mercado para uma segunda consulta pública. Devemos esperar para 2025 novas leis que tragam segurança e transparência para as operações no mercado”, disse.  Atualmente, muitas empresas estão dentro do sandbox da CVM e atuando no que é possível dentro do cenário regulatório, já tendo produtos e serviços tokenizados no mercado.  Casos de uso  De acordo com Regina Pedroso, entre as grandes apostas para o mercado tokenizado estão os ativos verdes que a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) promete regular, o que inclui créditos de carbono e certificados ambientais. “Isso vai trazer transparência e robustez para o investidor. O Brasil tem potencial natural para a sustentabilidade. Ativos florestais passam pela tokenização, pelo blockchain, e o rastreio para trazer segurança para a cadeia de sustentabilidade, para ASG”, explicou.   A CVM está trabalhando na regulação deste setor. “São valores mobiliários que devem ser negociados dentro de uma bolsa; e isso vai trazer muita segurança para o investidor e fomentar o mercado”, afirmou na entrevista.   Outros exemplos incluem tokenização de música, de títulos precatórios, que precisam ter maior liquidez; de matrículas imobiliárias para atrelar o histórico do imóvel ao título de propriedade; e de tokenização de commodities. “São casos de uso que provam que a tecnologia é interessante para o mercado”, assinalou.    A líder da ABToken aposta que 2025 terá um cenário completamente diferente em tokenização, sendo mais célere e positivo. Neste ano, o momento é de investir, de testar, de validar e de colocar os produtos para rodar. “O ciclo de aprendizado leva um tempo. Agora, as empresas têm de testar a adoção da tecnologia para entender as questões regulatórias; e a aposta são várias”, analisou. 

Sem Categoria

Tokenizadoras criam ABToken, associação para o segmento

Em meio à perspectiva de maior tokenização da economia, do Drex e de regulamentação, foi lançada a Associação Brasileira das Empresas Tokenizadoras de Ativos e Blockchain (ABToken). “Temos um DNA voltado para tokenizadoras de ativos e empresas de blockchain”, disse ao Blocknews Regina Pedroso, idealizadora da instituição e agora Diretora Executiva da instituição. Entre as ações nos planos da ABToken estão um código de autoregulação, que está em desenvolvimento, elaboração de propostas de leis e normas, eventos e parcerias. Um dos objetivos da ABToken também é mapear o mercado para entender quem está nele, qual o perfil e atuando em qual segmento. “Há um oceano de empresas não mapeadas, não sabemos os status delas. Além disso, ficamos sempre muito no eixo Rio-São Paulo e há muitas que estão em outras regiões”, completou. A ABToken começa com oito empresas que têm histórico no setor. Os membros atuais são Droom Digital, Cultinvest Asset Management, GoBlockchain, Fitbank, Infratoken, M&H Consultoria, Veirano Advogados e Iusto, startup fundada por Regina Pedroso. As inscrições para novos membros deve começar no início de março. A projeção é chegar a 100 no primeiro ano e a 300 no terceiro ano. ABToken: de startups a bancos e empresas O objetivo é atrair empresas de todos os tamanhos, inclusive startups, bancos e exchanges que atuam no segmento Haverá diferentes categorias de membros. Dois deles são Mantenedor 1 e 2, que dão maior espaço de atuação, inclusive direito a assento no Conselho Consultivo que será criado. Haverá também as categorias Associado e Startup. Na diretoria, além de Regina Pedroso, estão: Atualmente, a associação mais estruturada do ecossistema blockchain é a Associação Brasileira de Criptoeconomia (ABCripto). A instituição tem cerca de 40 membros, de provedores de estruturas a bancos e exchanges. Porém, um foco é em criptomoedas, que não é o da ABToken. Ao se voltar para tokenização, a nova entidade tende também a ter um olhar para projetos que envolvam finanças, mesmo que em diferentes setores, como o de “ativos verdes”. “É impressionante como a ideia da associação tem sentido. A receptividade é muito grande”, disse Regina ao comentar sobre as conversas no segmento a respeito da ABToken. Grupos de trabalho “Temos muito trabalho pela frente. Estamos agora numa parte mais burocrática, mas teremos ações de curto, médio e longo prazos”. Os primeiros dois grupos de trabalho serão o de mercado de capitais, um tema em que há discussões de regulamentação, e o de setor imobiliário. Um outro a ser criado deverá ser o de ativos verdes. O ecossistema sempre aponta o setor de imóveis como de alto potencial para tokenização e de melhoria de processos com o uso de blockchain. Aliás, a Iusto, de Regina, foca nesse mercado. Mas, por conta da regulamentação atual, poucos conseguem sair do papel e vários já foram barrados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) depois de lançados. Nas conversas que tem tido com o mercado, a diretora-executiva da Abtoken afirma que custódia e o uso do conceito de crowdfunding pela CVM para projetos de tokenização são duas das dores que mais escuta dos atores do mercado.

Rolar para cima